segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

7 dias

7 dias! Inacreditáveis 7 dias! Há uma semana nascia Gael! Às 6:15 da manhã de uma segunda-feira, com seus 49 centímetros, 4.520 quilos! 18 de janeiro de 2016, dia em que uma família se fortaleceu pra receber um anjo! 
Eu e Renato agradecemos imensamente a todas as lindas manifestações de carinho da família e amigos. Ainda não conseguimos responder, o que iremos fazer a cada um. A todos, nosso eterno obrigado!  Como forma de agradecer tamanha bênção, aproveitamos a oportunidade pra fortalecer uma corrente do bem em prol de um anjinho, de nome Lucas. Ao fazer uma lista de presentes do que ainda falta pra acolher melhor o nosso pequeno (detalhes que só percebemos quando o sonho se tornou  realidade), decidimos também pedir ajuda para um outro bebê, igualmente lindo, com uma história de luta pela saúde. A amiga jornalista Priscila Guerra vem ajudando a mãe de
Lucas Santana Opperman Bontempo a arrecadar doações para uma cirurgia que irá salvar a perna do pequeno e evitar a sua amputação. Pedimos para que compartilhem ou, ainda, que façam uma doação financeira (dados bancários estão na página https://www.facebook.com/campanhaunidospelolucas/timeline ). Qualquer quantia que você puder doar já será uma grande ajuda. O que podemos garantir é que se trata de uma ação séria e cheia de amor! #‎hemimeliafibular #‎unidospelolucas #‎campanhaunidospelolucas www.unidospelolucas.com.br
E, a foto mais linda que fiz na minha vida até agora, trazem os olhos ainda azulados do pequeno mais lindo que minhas lentes já viram. Ao conseguir fotografar com a câmera que já capturou filhos de amigos e clientes, a emoção foi avassaladora. Ali estava meu pequeno, que esperamos ansiosos os nove meses, com seus seis dias, saudável e cada dia mais perfeito. Enquanto a nova rotina (ou falta total dela) não me permitia, ia tentando capturar cada nova cena com os olhos, usando celular e uma câmera compacta - necessários para, mesmo sem muita qualidade técnica, capturar o momento. A cada vez que vejo a foto, revivo a emoção de clicar o meu Gael no seu bercinho.
Emoções que se repetem a cada nova descoberta da nova jornada como mãe. Como a impressionante habilidade de fazer tudo com apenas uma das mãos, reconhecer o formato dos joelhos, pezinhos e mãozinhas que eu antes sentia apenas através da barriga e me espantar em pensar em como o garotão cabia lá dentro. Emoção de perceber que o bichinho se acalma comigo e também se agita ao sentir minha presença. É rir muito com um espirro, acompanhar junto a sinfonia para fazer cocô, que agora virou assunto importante! É ver seu companheiro e sua mãe derretendo de paixão. É desabar e se reconstruir. Mesmo com uma cirurgia estar de pé e pronta para agir. É enfrentar a noite e buscar força no pensamento que só temos cinco dias uma vez. É manter a calma mesmo quando a energia elétrica acaba no primeiro dia em casa e pensar que agora há muita luz aqui dentro. É aprender errando e tentando. É perceber que as intermináveis listas de afazes têm que cessar para, assim, entrar em sintonia com o filho.

É se encantar ao ver os olinhos curiosos vasculhando a casa que foi preparada com todo carinho. É perceber que as convicções teóricas caem por terra ao ver e ouvir um choro, que dispara um alarme de urgência na cabeça. Ver as poucas habilidades com números sumirem ao precisar contabilizar mamadas, fraldas, tempo... É voltar a me dedicar a escrever. É ver o leite brotar como mágica. Perceber que pequenas decisões podem afetar todo um futuro. Presenciar como nasce um pai e uma avó. Perceber, enfim que todos os clichês são permitidos e saber como um serzinho tão pequeno pode provocar tantas mudanças e pensar nas que ainda estão por vir.




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